A técnica de enfermagem Marly Tavares de Rezende, do Rio de Janeiro, começou a correr a oito anos. Tem vivido há alguns anos a luta contra o câncer, que, com a ajuda da corrida, tem vencido com muita garra. Confira!

´´Comecei a correr em 2014 para perder peso e fui me apaixonando pela corrida. Treinando bem cheguei a correr 18k em 1h10min. Em 2018 fui diagnosticada com câncer de mama em um grau avançado. Mesmo assim não deixei de correr e a corrida acabou sendo algo que me ajudou a passar por isso.

Em 2019 com uma mastectomia total agendada, descobri que meus pulmões estavam com muitos linfomas. Fiz os procedimentos e meu tratamento, sendo liberada pelo médico para voltar correr em agosto de 2021. Comecei caminhando no meu quintal e 90 dias depois comecei com uns trotes bem leves.

Hoje estou treinando com o grupo Corre Comigo tentando recuperar o tempo perdido. Aiunda estou em tratamento, mas faço corrida de rua, box e musculação. Quando sobra tempo ainda sou dona de casa (risos).

Mas hoje estou bem, graças a Deus. É importante falar que a corrida teve um papel muito importante na minha recuperação e hoje já sonho estar na Corrida Internacional de São Silvestre.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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