Nossa história inspiradora de hoje vem da cidade de Sinop-MT. Ana Lúcia Barbosa Souza, 39 anos, é daquelas que não aceitam as limitações físicas que o diagnóstico médico aponta e vai à luta, quer dizer à corrida. Confira!

´´Há alguns anos fui diagnosticada com a Doença de Paget. Nessa época estava acima do peso, com 89 quilos e uma depressão profunda. Além desta doença uma fibromialgia me causava dores constantes, até que um dia perdi o movimento das pernas.

Depois de um mês sem forças para andar decidi que não ia aceitar isso para a minha vida. E mesmo o diagnóstico médico dizendo que não havia cura, busquei forças em Deus e comecei a tentar levantar da cadeira apoiando na parede da área. E durante uma semana fiz o movimento de sentar e levantar. Depois comecei a levantar e dar uns passos ainda apoiando na parede, mas com muitas dores. Mas não desisti e segui esta rotina por dois meses.

Despois desse tempo arrisquei andar sem precisar de apoio e passo a passo, na minha rua, fiz isso durante 15 minutos todos os dias. Depois de dois anos, pesando menos e já com menos dores, comecei a trotar, depois a correr um quilômetro… aí passei a amar a corrida. E através dela meu quadro da doença estabilizou.

Hoje participo de corrida de rua e minha meta é chegar a ser uma ultramaratonista. Sei que vai demorar um pouco até que eu chegue lá, mas não tenho pressa. A corrida de rua é pra mim, um remédio. Um remédio que Deus deixou para todos nós.

E com ele, já corri uma meia maratona e gostaria de correr uma maratona ainda este ano. Estou treinando para isso, mas não é fácil. Sei das minhas limitações, mas sei também que se eu permanecer firme na busca dos meus objetivos, sei que vou conseguir.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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