A Praça Santa Emiliana fica no IAPI da Penha, no subúrbio carioca. Ali, naquela volta de 442 metros, muitas histórias são contadas. Uma delas é a da costureira Giselle Lucio, 33 anos, atleta da Max Trainer. Confira!

´´Minha mãe faleceu depois de um processo bem doloroso por causa da diabetes e da hipertensão. Isso fez com que eu decidisse cuidar um pouco mais da minha saúde física e foi quando conheci a Max Trainer. Eu já havia tentado fazer musculação, mas o ambiente da academia não me estimulava a voltar. Diferente daquele ambiente, o treino funcional era perfeito pra mim.

Logo o Max foi me introduzindo nesse mundo da corrida e me incentivando a fazer os longões aos domingos. Me apaixonei pela corrida ao finalizar meus primeiros 5km. Fui evoluindo e hoje sou alguém que sequer conseguia dar uma volta correndo na praça, mas que já completou sua segunda meia maratona.

Não é fácil manter a constância. São muitos desafios, afinal, além de trabalhar fora, sou mãe e dona de casa. Às vezes, simplesmente o dia acabou e eu não consegui treinar. A assessoria tem me ajudado muito, por que mesno nos dias em que não consigo fazer o treino funcional, ainda tenho a planilha para cumprir. A equipe me motiva a não desistir e mesmo que eu tenha uma semana agitada, eu sempre volto pra ela.

Às vezes, quando estou com muitos problemas pessoais, tenho vontade de sair por aí andando, sem rumo e sem direção. E a corrida me permite fazer isso! Quando termino o meu treino as coisas já estão melhores na minha cabeça. Tenho certeza de que a corrida me livrou de uma grande depressão. É impossível ficar ou estar triste após completar uma corrida, qualquer que seja. Sempre lembro dos meus primeiros 5km. Então, se completo uma prova, de qualquer distância, fico satisfeita. Por que sempre lembro daquela volta de 442 metros na praça, que eu não conseguia concluir correndo.

Para 2025, meus planos são de fazer a Corrida da Ponte e a Meia do Rio. E, claro, seguir treinando bem para algum dia correr a sonhada maratona.´´

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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