Janine Damasceno Lima, 41 anos, tem uma história inspiradora! Gestora condominial em Belo Horizonte-MG, ela podia ter desistido, mas agarrou-se à corrida, e com a assessoria da Beagarra foi à luta pela alegria de viver. Se conseguiu? Confira!

´´Comecei a correr em 2020, em meio a um processo depressivo em que tive inúmeras crises de ansiedade e duas tentativas de autoextermínio que me levou a ser hospitalizada.

Os remédios que tomava devido ao tratamento psiquiátrico não amenizavam muito as crises e eu não podia mais fazer nenhuma loucura pois tenho uma filha pequena que depende totalmente de mim. Por isso decidi correr pra ver se passava.

Então, toda vez que tinha uma crise, fosse qualquer hora, eu colocava o tênis e descia para a avenida na rua debaixo da minha casa e corria. E, após a corrida, eu ficava mais tranquila.

No começo eu ficava muito cansada. Corria menos de 1km e tinha muita dificuldade em respirar. Era tabagista e com a depressão comecei a fumar muito mais. Foi aí que procurei um pneumologista e fui diagnosticada com enfisema grau 1. Fui medicada e comecei a conseguir controlar a respiração.

Aos poucos fui aumentando a quilometragem, mas como ainda fumava, não progredia muito. Durante três anos, corria, parava e voltava a correr. Não tinha uma periodicidade. Há um ano comecei a correr de forma frequente, mas, sem metodologia correta, ainda me cansava muito, além do cigarro ainda estar na minha vida.

Em Janeiro deste decidi parar de fumar e em março decidi que iria correr uma meia maratona. Então procurei a assessoria na academia que faço musculação (Beagarra) e com técnica e periodicidade, hoje estou correndo 14km.

A corrida tem um impacto e uma importância gigantescos na minha vida. Foi através da corrida que me curei do estado depressivo. É durante a corrida que me conheço, que consigo organizar e ter clareza nos pensamentos e que planejo minha vida e minha carreira, além da sensação maravilhosa de me superar a cada treino.

Pra mim, a corrida se define em superação. Eu me superei e me supero a cada treino. Não vislumbro o pódio. Vislumbro a superação de completar cada prova que me inscrevo. Meus planos para a corrida é correr a uma meia maratona em junho e a Volta Internacional da Pampulha ainda este ano e em 2025 fazer uma maratona.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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