Você lembra quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Francilane Dantas, corredora de Natal-RN certamente que sim! Atleta da Go Runners, Fran correu no dia 17 de setembro sua primeira meia maratona, a Meia Maratona do Sol, na capital potiguar. Se foi bom? Confira!

´´Os dias que antecederam a corrida foram de muita ansiedade e tensão. Eu estava com o corpo tenso e a rotina ficou bem pesada. Foi difícil conciliar os treinos com o meu trabalho. Mas fui forte e perseverante, tirei forças de onde já não existia e consegui cumpri a planilha. Fiquei muito feliz por isso, por que apesar de tantos obstáculos eu consegui atingir meu objetivo.

Fui preparando meu corpo e minha mente para que tudo desse certo. A jornada teve o apoio de uma nutricionista, de uma psicóloga e de um fisioterapeuta. Preparei a mente e o corpo para chegar forte, mas solta ao dia da prova. Não queria que nada desse errado e tudo o que eu pudesse fazer para que nada acontecesse eu fiz.

Então chegou o grande dia! Passei o dia deitada tentando relaxar meu corpo, mas a minha mente não parava de pensar na corrida, no percurso, nas ladeiras, na largada e na chegada. Me perguntava se realmente eu seria capaz, mas aí vinha em minha mente as palavras de todos os professores da GO: que eu estava mais do que preparada e que a corrida ia ser linda.

Arrumei minha roupa na cama, fiz aquela tradicional foto de tudo pronto e fui me organizar.  Fui vestida de GO dos pés à cabeça, literalmente. Tenho muito orgulho da minha família.

Saí cedo de casa, com medo dos engarrafamentos e fui uma das primeiras alunas a chegar na nossa tenda. A partir desse momento meu coração começou a bater mais forte. Seríamos os primeiros a largar e tentei me distrair, tirar fotos, conversar…, mas meu coração estava acelerado o tempo todo.

Chegou a hora do aquecimento e eu pensei: ´´Meu Deus, é agora!“ Abracei os amigos, todos super carinhosos com muitas palavras de incentivo, apoio. O lindo da corrida de rua é isso: todos nós torcemos uns pelos outros, vibramos e apoiamos. E a GO nesse quesito é fora do comum. Muito amor envolvido em tudo.

Aquecemos com professor Will e no final ele leu uma mensagem linda para os alunos que iam correr os 21K. Nessa hora não aguentei e me emocionei muito, por que Deus estava usando-o para me mandar uma mensagem. Ele sentiu isso também e no final, quando todos já estavam se deslocando para a largada, ele me abraçou e falou mais coisas, que estão guardadas aqui no meu coração.

Tinha chegado a hora da largada! Estava tão nervosa que esqueci de já deixar preparado meu fone de ouvido, e de iniciar a contagem do tempo e da distância no aplicativo. Fiquei toda desorientada. (risos)

Depois, à medida que ia correndo, as coisas foram se encaixando. No início, como já disse, estava bem tensa, mas eu lembrava das palavras da família GO: ´curta o percurso, faça pose para todos os fotógrafos, cumprimente as pessoas e aproveite o momento`. E assim eu fiz! Fui curtindo o percurso. E que percurso! De cara teve logo uma mega ladeira, mas fui feliz por estar ali e tentado curtir ao máximo tudo. E acabou ficando realmente mais leve a corrida, após o retorno as coisas foram ficando mais cansativas, mas eu tentava me concentrar e seguir em frente. Quando cheguei aos 16 km pensei: isso foi o máximo que já corri até hoje. Agora bora escrever uma nova história. E assim eu fui feliz por estar alcançando bem meu grande objetivo e bem. Estava cansada, mas me sentia muito bem.

Fui vendo a linha de chegada e aí meu coração voltou a bater mais forte, quando escutei bem longe alguém gritando meu nome. E aí fui me aproximando e vi meu marido, minha fisio e a Tati, a Antônia e o primo de Tati. Nossa, quando escutei eles gritando por mim, minhas energias foram renovadas e eu acelerei.

Então escutei novamente: ´´VAI FRAN, VAI FRAN!“ Era o nosso mestre Fabiano, que estava ali torcendo e me filmando. Enfim cheguei!

A primeira pessoa a me receber foi o professor Fabiano, que me deu um abraço tão forte que restaurou minhas forças. Mas eu não conseguia falar, estava tão emocionada que as palavras não saíam. Em seguida chegou Tati, que me deu um abraço maravilhoso e estava super emocionada junto comigo. Os demais amigos e meu esposo que embarcou comigo nesse objetivo e nunca largou minha mão, sempre me apoiou em tudo o que eu queria fazer.

Mas as emoções não acabaram por aí. Fui caminhando ainda sem acreditar, peguei minha medalha linda demaissssss e fui para a tenda comemorar junto com os amigos que estavam lá me esperando.

E aí foi só festa, alegria, muitos abraços, muitos parabéns, muito amor, muito tudoooo. A tenda estava linda nas comemorações. Como eu disse nós torcemos uns pelos outros.

Até que chegou o momento tão esperado (mais um): recebi das mãos do meu professor, Rodrigo, a tão sonhada camisa preta dos 21K. Ela é linda demais! Nem nos meus melhores sonhos imaginei que esse dia ia chegar. Mas ele chegou e foi perfeito!

Comemorei muito e ainda estou comemorando. Estou usando a minha camisa com muito orgulho de mim. Levei minha medalha para os meus amigos e familiares verem. Ando para cima e para baixo com ela!

E agora, que venham os próximos quilômetros, por que já sonho com os 42K. É inevitável! Mas não quero ficar só aí, quero sentir novamente essa emoção, sentir meu coração acelerado. Já estamos traçando novos objetivos, eu e meu professor, por que não quero mais parar. Amo a corrida, amo a família GO RUNNERS! Avanteeeeeeeeeee!

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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