Morador de Sorocaba, o designer gráfico Bruno Trevisan Dini acaba de chegar dos Estados Unidos, onde correu sua quarta maratona, em Chicago. Atleta da Move Better contou um pouquinho da sua experiência em sua segunda major e dos seus planos a partir de agora. Confira!
Como foi a prova em Chicago? Dentro do previsto?
Chicago era minha única prova alvo este ano, então minha expectativa estava nas alturas. A prova em si é um espetáculo à parte. Como toda major, a cidade abraça o evento e todo canto que você olha você vê corredores e materiais de divulgação e o clima é contagiante até mesmo para quem não vai correr. Durante a prova o público participa em todo o percurso, aplaudindo, torcendo. É um incentivo a mais. Para mim foi ainda mais especial pois minha esposa e minha mãe estavam na plateia também, parando em diversos pontos do percurso para me incentivar. O clima não estava perfeito para a corrida pois choveu durante a prova, mas a temperatura estava ótima e a chuva não atrapalhou.
Quando começou a correr?
Comecei a correr no início de 2014, fazendo esteira na academia com o objetivo de perder peso. Estava com 96 quilos na época e não queria chegar aos 100. Com o tempo comecei a pegar gosto pelo esporte. Já conhecia o Professor Luciano da academia e quando ele decidiu abrir a assessoria fui um dos primeiros alunos. Comecei a treinar com mais seriedade no final de 2014.
Como foi a evolução nas distâncias?
Logo que comecei a correr fiz algumas provas de 5K em Sorocaba e em 2014 coloquei como objetivo concluir a São Silvestre. A partir de 2015 o treinamento começou a ficar mais sério e em outubro de 2015 fiz minha primeira meia maratona. A estreia na maratona aconteceu logo no ano seguinte, em julho de 2016.
Como é sua rotina de treinos?
Treino corrida três a quatro vezes na semana, intercalando com fortalecimento na academia e pilates.
Como foi a jornada para esta prova em Chicago?
No preparo para a Maratona de Santiago, em 2017, eu tive fascite plantar, uma lesão que me prejudicou muito nessa prova e também em Nova York. O tratamento foi demorado e quando eu comecei a melhorar coloquei como objetivo fazer em Chicago. Além da dedicação nos treinos de corrida, procurei auxílio para melhorar minha biomecânica da corrida, fiz sessões preventivas de fisioterapia e também comecei uma reeducação alimentar para reduzir ainda mais o meu peso e melhorar a performance. O esforço valeu à pena e irei manter essa rotina para o próximo ano, pois sei que ainda tem muito espaço para melhorar.
Quais os planos a partir de agora?
Ano que vem farei o Desafio Cidade Maravilhosa da Maratona do Rio, que consiste em correr os 21k no sábado e os 42k no domingo.
Como a Move Better se encaixa em tudo isso?
Comecei a correr praticamente quando a Move Better nasceu. Fui um dos primeiros alunos e devo toda a minha evolução na corrida aos treinos e à metodologia que o Professor Luciano aplica na assessoria.
Que papel a corrida ocupa em sua vida?
Com a corrida aprendi a ter mais disciplina e comprometimento com os meus objetivos, mesmo na vida pessoal e no trabalho. Ela me ajuda muito a regular minha rotina, e meu estilo de vida tornou-se muito mais saudável. Hoje em dia não me vejo mais sem praticar esse esporte.