José Edenilson Batista tem 23 anos e começou a correr durante a pandemia. Em Ponta Grossa-PR, onde mora e treina com a CR Runners Brasil, segue sua rotina de treinos para provas curtas, mas mira objetivos mais audaciosos. Confira!

´´Meu primeiro contato com o atletismo foi no Exército Brasileiro, mas como era o ano de pandemia não consegui dar muita sequência nos treinamentos devido ao isolamento. Mesmo assim, desde então minha evolução tem sido constante. Já corri os 5K em 17min17 e os 10K em 37min numa prova em que fui 5o lugar geral e subindo no pódio.

Durante todo esse processo tive oscilações. Todos sabem que pra nós, corredores amadores, é muito difícil manter uma constância, por causa do trabalho, da família… São várias as responsabilidades com que devemos nos preocupar, mas apesar de tudo, sigo em busca dos meus objetivos.

Minha prova marcante foi exatamente a que fiz minha melhor marca nos 5K, afinal todos sabem que não é fácil correr sub17 nesta distância. É preciso muita dedicação, disciplina e força de vontade. Me marcou por que me mostrou que sempre posso ir além e que no mundo das corridas não há limites para a evolução.

São vários os desafios para seguir evoluindo. Conseguir dividir seu tempo diário com família, trabalho e treino, mais as superações que a corrida nos exige… Todo treino você precisa se superar para evoluir e por isso eu costumo dizer que cada dia, cada treino é um novo desafio a ser batido. Há aqueles dias em que não estamos com vontade de treinar, mas quando terminamos o treino e entregamos nosso melhor, é uma sensação inexplicável. E as recompensas são uma vida mais saudável, o prazer de comemorar cada conquista, especialmente quando chegamos em provas e atingimos nossos objetivos.

No meu caso, quero conseguir melhoras minhas marcas no 5 e nos 10K e começar a treinar de forma bem estruturada para fazer bem a primeira meia maratona. E mais pra frente, no futuro, treinar e completar bem uma maratona, passando pela jornada sem correr o risco de sofrer alguma lesão.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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