Luciane Blan tem 51 anos, mora em Medellin, Colômbia e treina com a Carbono à distância. Durante anos se aventurou treinando sem uma assessoria especializada. Confira!
´´Quando comecei a treinar corrida com a Carbono, logo fiquei sabendo que teria que ficar algum tempo fora do país! Teria que passar dois anos em Medellin, Colômbia, por conta do trabalho do meu marido. Mas a Carbono me manteve ativa, mandando a planilha e o suporte à distância. Sofri para correr no início, por que a cidade tem muitas subidas. E não moramos próximo a algum ginásio, o que nos possibilitaria variar os tipos de treino! Mas com paciência e profissionalismo a Rejane consegue montar meu treino e respeitar minha dificuldade.
Comecei há uns cinco anos sem conseguir correr uma quadra sequer. Aos poucos fui aumentando minha jornada… caminhava, trotava e assim fui conseguindo ganhar fôlego!
Não tinha treinador e nem sabias as regras da corrida, simplesmente queria perder peso. Comecei a fazer atividades na academia, algo que eu odiava e achava desnecessário, mesmo tendo um filho que praticamente estava se formando em educação física. Ele sempre falando: ´´mãe, você precisa fazer musculação, seu corpo precisa para ficar forte quando tiver mais idade. Mas como dizem: santo de casa não faz milagre! Até que um dia a ficha caiu!!
Estou nessa de academia e corrida, e hoje posso dizer que sou rata de academia! (risos) Não sou maromba, mas tenho uma saúde que pela idade acredito que muito melhor que 30 anos atrás!
Voltando à corrida, uma amiga insistiu para que me inscrevesse com ela em uma prova. Então fiz a tal da inscrição, mas para caminhar, pois acreditava que a corrida seria muito para mim!
Lembro bem que foi a Corrida do Mcdonald´s, em um domingo de muita chuva! Como a gente brinca né, chuva de vap! Então lá fui eu, que ainda chamei pra entrar nessa comigo minha irmã e minha sobrinha, que também é da educação física.
Minha amiga e sobrinha iam correr e foram largar lá na frente. Eu e minha irmã acabamos ficando pra depois, pois seria só caminhada. Ficamos escondidas da chuva em uma tenda e de papo furado! Até que uma moça perguntou: ´desistiram? Não vão?`
Quando olhamos, todos já haviam passado e saímos feito loucas para passar na frente da ambulância, que já estava saindo atrás de todos os corredores. (risos)
Minha irmã parou nos primeiros 500 metros e falou que não dava conta nem de caminhar, mas foi, bem devagar. Falei pra ela que eu ia e nos encontraríamos depois, no mesmo lugar! Então, vendo aquele povo lá na frente, corri para não ficar trás! Corri o máximo que pude e cheguei em 30 minutos, mesmo com tanta chuva. Até que não foi ruim para uma primeira corrida. Não consegui parar mais!
Fiz muitas provas de 5, 10, 15, 21 e cheguei até a maratona. Tudo sem uma assessoria, mas com a ajuda do meu filho Alex Fernando, que montou um treino de musculação para fortalecimento! Minha sobrinha Luciana Machado montou um treino de corrida. Nenhum deles era especializado em treinos de corrida, então tirei-os da zona de conforto. Já que tiveram que aprimorar seus conhecimentos para montarem meus treinos. Hoje, aos 51 anos, tenho duas maratonas, Curitiba e Floripa!
O tempo talvez não tenha sido bom, mas eu queria mesmo era concluir bem e dentro do tempo do regulamento. Consegui!
Agora, com a Carbono, estou me preparando para fazer a Maratona de Medellin. Nessa jornada, meu marido Saulo Blan veio nessa loucura comigo pra distrair a cabeça. Estamos juntos sempre que podemos, um incentivando o outro! Juntos vamos vencer os morros e o calor!
Estou com a Carbono há cinco meses e percebo minha evolução! Fiz uma corrida aqui de 10 km e fiquei muito feliz ao conseguir concluir em menos de uma hora. Coisa que há anos não fazia, ainda mais em um lugar cheio de subidas. Para quem acha que a Corrida de Santa Felicidade ou a Entre Parques é pesada? Ah, não é mesmo!“