Guilherme Felipe é microempreendedor, mas tem mega sonhos. Aos 23 anos, ele mora em Rio Acima-MG e treina com a Team Assessoria Esportiva. Confira!

´´Em meados de 2016, durante as Olimpíadas do Rio, vi algumas provas de velocidade com o Bolt, acabei me tornando fã do atletismo e pensei em começar a correr. Nessa época lembrei de uma ex-professora de futebol da cidade, para quem eu já havia falado sobre minha vontade de virar corredor. Ela ficou rindo de mim, o que me deixou bravo, porém com ainda mais vontade de persistir no esporte.

Em meados de 2017 comecei a correr no campo de futebol, dando diariamente entre 12 e 20 voltas. Logo depois decidi correr na rua e pesquisei na internet o que era preciso, como eram os treinos… Fui me envolvendo cada vez mais, usei alguns aplicativos e vi que era possível montar os treinos só com os meus dados, sem orientação especializada. Segui assim e em novembro 2018 fiz minha primeira prova, a Corrida do Cruzeiro. Antes da largada vi os atletas de elite e sonhei chegar a ser um deles um dia.

Quando deu a largada eu saí em disparada e cheguei a ficar a alguns metros desse pelotão, formado pelos atletas do Cruzeiro. Completei minha primeira prova morto, passando mal e chorando por não ter acompanhado aquele pelotão até o final. Queria ter ido bem melhor já na minha primeira prova.

Fiquei em 60° lugar com o tempo de 24:06 nos 6K. Acabei ficando muito feliz e não parei mais de correr. Fiz algumas provas até chegar ao meu inesquecível primeiro pódio por categoria, em 2019, chegando entre os 10 primeiros no geral. Fiz os 5K em 17:53, batendo meu RP. Naquele ano eu já treinava com um grupo de corrida da cidade vizinha e fazia reforço muscular numa academia que me patrocinava.

Eu queria mais, queria evoluir e percebi que daquele jeito eu não chegaria a ser um grande atleta. Conversando com o dono da academia, ele me explicou o que era uma assessoria esportiva e acabou me convidando para um projeto chamado 3Adeteam – Atleta Amador de Alto Desempenho. Achei interessante e depois de alguns treinos comecei a evoluir e melhorar meus resultados nas provas.

Bati algumas vezes na trave. Se o pódio geral era com três atletas, eu chegava em quarto. Se era com cinco, eu chegava em sexto. Mas segui evoluindo até chegar 2020 e eu correndo bem. Planejei meu ano até que a pandemia chegou. Aquela história de não poder mais treinar nas ruas me deixou triste, Meu rendimento foi caindo e mesmo depois que a volta às ruas foi liberada meu rendimento não foi mais o mesmo.

Como não tinha provas presenciais, minha assessoria começou a fazer desafios e montar treinos específicos para cada objetivo. Aí comecei a correr distâncias maiores, dos 10 aos 21K. Continuei a treinar mais e mais, mas ainda sem conseguir os resultados que eu esperava na rua ou na pista.

Hoje consigo conciliar o trabalho com os treinos. Com a pandemia dando trégua, as vendas vão melhorando e sigo correndo e trabalhando para alcançar os meus objetivos. Quero expandir minha marca, ter melhores resultados e logo logo chegar ao alto do pódio. Podem até dizer que isso é difícil, mas é o que me move e me faz treinar mais e mais“.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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