Paixão pelo esporte que não acaba mais. Assim podemos explicar um pouquinho sobre o trabalho que a Street Runners – Brasil desenvolve em São Francisco do Sul, Santa Catarina. Cafu e Marcelly empregam em seu dia-a-dia tudo o que sentem pelo esporte e todo o conhecimento que de treinamento esportivo. O que começou como um projeto social transformou-se – sem perder o viés social – em uma das principais assessorias esportivas de Santa Catarina. Confira o depoimento de Marcelly Brenzink Mira, sócia e administradora da assessoria!
“A Street Runners nasceu da paixão pelo esporte do campeão Edinilson Cardoso, conhecido como Cafu, e um grupo de amigos. Inicialmente eram apenas o Cafu, o professor Evandro Knoener e Juliana Aranha. E o atendimento era gratuito, voluntário. Com o passar dos anos o grupo foi crescendo e chegou a ter 30 atletas.
A paixão pelo desenvolvimento da performance esportiva nos levou a criar uma empresa em 2018. Eu e o Cafu fundamos a Street Runners – Brasil, que cresceu de forma expressiva e hoje tem mais de 100 alunos das mais variadas faixa etárias.
Começamos no início de 2018 sem recursos sequer para comprar as nossas primeiras camisetas. Então contamos com o apoio de empresas, que colocaram sua marca e conseguimos fazer 60 unidades. Hoje temos uniformes completos.
Hoje, nossos atletas, além de treinamento, têm desconto em serviços como massoterapia, nutricionista, pilates, fisioterapia… Também temos o projeto Superação Inverno e Verão, que além de desenvolver a corrida, promove o emagrecimento. Estamos sempre evoluindo. Fechamos 2018 com chave de ouro levando 40 atletas para a Corrida de São Silvestre.
Atualmente, em São Francisco do Sul temos treinos presenciais, que, para nós, são de suma importância, por que podemos acompanhar bem de perto o desenvolvimento de cada atleta. E isso é o que nos move.
Trabalhamos com planilhas, mas com o foco em cada aluno, individualmente, Assim podemos sempre estar promovendo melhoria na técnica de corrida. Pessoalmente também criamos um vínculo com cada aluno que possibilita a socialização e a descontração, sem perder o foco.
Estamos completamente envolvidos com o esporte. O Cafu tem mais de 23 anos de atletismo e coleciona várias vitórias nacionais e internacionais como Deserto do Atacama, Vale Sagrado dos Incas e Ushuaia – Desafio na Neve, entre outras provas.
Eu sou psicóloga e corro há quatro anos e neste período pude perceber a diferença que a corrida faz na vida das pessoas. Ela é uma forma de lidar melhor com a vida e auxilia a saída de quadros como a depressão. Mas também tenho minhas conquistas pessoais, muitos pódios. O mais marcante foi o quarto lugar geral no Desafio na Neve – Ushuaia/Argentina, prova em que o Cafu foi campeão.
Temos nossas conquistas pessoais, amamos trabalhar com o esporte e com pessoas. Acreditamos que através dele podemos construir um mundo melhor e por isso apostamos no nosso projeto social gratuito Sreet Kids, que tem o valioso auxílio da atleta Fernanda Miranda, que também toca o Projeto Pernas Solidárias.
Tudo isso, mais o crescimento que temos alcançado até aqui me emociona muito. Durante os seis primeiros anos do grupo houve crescimento, porém o último ano foi avassalador. Crescemos principalmente pensando na qualidade técnica e na saúde dos nossos atletas e desejamos ir além.
O nosso foco é a corrida. E temos pessoas que buscam performance e outra que querem apenas qualidade de vida e saúde. Trabalhamos com cada uma de acordo com o seu objetivo de cada um. Temos dois triatletas na assessoria e pretendemos ampliar os trabalhos com ciclismo e natação.
Somos a maior assessoria esportiva de São Francisco do Sul e já estamos também em Joinville. Vejo que estamos em crescimento e que nossos movimentos para fora da cidade e fora do país nos trazem grandes inovações e conhecimento, que nos faz atender com muito mais qualidade.
Atualmente, pensando nos níveis de sedentarismo e obesidade crescentes, somos uma possibilidade que as pessoas têm para o primeiro passo. E com apoio de profissionais capacitados de construir uma história como atleta. Mesmo que seja atleta amador”