Daniela Ongaratto é daquelas pessoas que tem o esporte na veia. Ex-triatleta profissional e hoje treinadora da Frank Silvestrin Team, em Porto Alegre, ela precisou deixar um pouco de lado os treinos para dedicar-se a um mestrado no curso de Educação Física. Mas, aos 33 anos, não deixa de sonhar e trabalhar para transformar o sonho em realidade. Confira seu depoimento!

“Iniciei na natação aos 7 anos de idade por recomendação médica porque tinha problemas respiratórios, como crises de bronquite. Porém já fazia outros esportes. Sempre gostei muito de praticar esportes e principalmente competir. 

A natação ficou mais séria e com o passar dos anos vieram as primeiras competições de piscina e embora amasse nadar, as provas de piscina não eram meu forte. Não me sentia confortável de fazê-las. Anos depois tive um professor que me levou para águas abertas e foi amor à primeira vista. Adorava nadar, desbravar o mar, rios…  Era uma aventura que enchia meu coração de felicidade. 

No local onde iniciei a natação havia alguns triatletas e eles me incentivavam frequentemente a ir para o triathlon. Eu achava que não seria capaz, principalmente por ter de pedalar em uma bike com pneu tão estreito. Na época não tinha muita informação deste esporte.

Aos poucos fui curtindo a ideia. Primeiro fiz aquatlon. Pratiquei em torno de dois anos até fazer minha primeira prova de triathlon. Em 2007 fiz fast-triathlon aqui no sul e na sequência fiz a distância sprint. Procurei melhorar nessa distância e após me sentir segura fui para o olímpico.

Fui curtindo cada etapa, cada distância até encarar meu primeiro meio iron. Disputei diversas provas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Obtive alguns resultados expressivos em Campeonatos Brasileiros na categoria amadora e conquistei medalha de bronze no Mundial de Duathlon, na Espanha.

Desde que comecei, nunca deixei de treinar. Se eu não treinar é como se eu não vivesse. Nos últimos anos foquei na minha carreira profissional como técnica e nos estudos, me afastando das competições como atleta. Inclusive acabei de defender minha dissertação de mestrado em natação paralímpica.

O esporte me ensinou a ser forte e ter disciplina para conquistar meus objetivos, tanto esportivamente como profissionalmente. O que me motiva são as pequenas conquistas e ter ao meu redor pessoas que admiro e que são referências. O esporte me transformou! E sou muito grata por viver isso tudo! Meu foco agora é poder competir mais uma vez no Mundial de triathlon e aquathlon em 2020”.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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