Felipe Fagundes, 24 anos, nasceu em Caçapava do Sul-RS, formou em educação física e hoje é treinador e sócio da Pro Elite em Santa Maria-RS. O hábito de correr surgiu desde cedo, influenciado pelo pai e pelas atividades escolares. Confira o nosso jogo rápido com ele.

Quando e como você começou a correr?

Comecei ainda no Ensino Fundamental, quando eu tinha professores de educação física que incentivavam muito o esporte e isso permitiu que eu quisesse sempre estar em todas as competições. Então participava de futebol, vôlei, handebol e atletismo, que eram as modalidades que eu estava sempre participando.

No atletismo a corrida foi muito importante lá na minha iniciação, porque além dos professores, o meu pai tinha o hábito de correr no final do dia em uma faixa que tinha perto da nossa casa. Sem uma clara intensão ele começou a me mostrar os primeiros passos na corrida… muitas vezes me levava de bicicleta para acompanhá-lo. Às vezes eu ia correndo com ele. E lembro que nesta mesma época, eu tinha em torno de 12 anos e acabei ficando em terceiro lugar em uma prova no município. Receber aquele troféu me marcou muito!

Acredito que isso me motivou muito a começar a praticar corrida desde muito pequeno. Depois o esporte me seguiu durante toda a adolescência. Dei uma pausa na corrida e fui tentar jogar futebol. Tentei ser jogador morando em clubes e cidades diferentes por quatro anos.

Quando entrei na faculdade já gostava muito de esporte de uma forma geral e não tinha a pretensão de trabalhar exclusivamente com corrida. Apenas participava de algumas corridas rústicas na região.

Durante a faculdade sempre fiz estágios e participei de eventos de corrida aqui na cidade de Santa Maria. Isso me fez olhar com outros olhos uma oportunidade de trabalhar com a corrida de rua. Assim, da metade para o final do último semestre da faculdade eu e o meu sócio – na época éramos colegas de laboratório de biomecânica – começamos a nos aprofundar mais sobre o tema e como poderíamos trabalhar com este esporte. Foi então que surgiu a ideia de criar uma assessoria esportiva. E assim ela nasceu em 10 de setembro de 2018.

Como tem sido sua evolução?

Até essa época da faculdade, eu tinha competido em provas de 5 e 10 km, que eram as provas que eu tinha o hábito de participar. E quando começamos com a assessoria, eu pensei: “vamos começar a buscar objetos maiores”. O objetivo passou a ser provas de 15 e 21 km. Comecei a concentrar o planejamento dos treinos e direcionar toda a preparação para isso. E hoje são as provas de 21km que eu tenho como principais metas em melhorar tempo. E um fato importante sobre a questão da cronologia da evolução… Eu lembro que pouco antes de começarmos com a assessoria, fiz uma prova de 5km e completei em 22’40”. Em 2019, em minha última prova nesta distância antes da pandemia, corri em 18’22”, sendo o meu melhor tempo até hoje. Nos 21km meu melhor tempo é 1h29min’.

Como a corrida impacta sua vida atualmente?

Atualmente a corrida faz parte quase que 24 horas do meu dia, porque eu trabalho com ela e a expansão da assessoria acaba exigindo muitas horas em função dos atendimentos presenciais, dos alunos do online. E com esta nova realidade, investimos um bom tempo no digital com vídeos, podcast (universo corredor) e redes sociais. Além disso arrumo sempre um tempo para treinar. As outras horas do meu dia são divididas em família e o mestrado em educação física, que realizo na Universidade Federal de Santa Maria.

Quais os planos a curto, médio e longo prazo?

Tenho planos como corredor amador. Planos de curto, médio e longo prazo. Atualmente faço os 10km para 38’45” e a curto prazo tenho como objetivo correr os 10km sub 38′ e depois me preparar, a médio prazo, para correr os 21km na casa de 1h25min. A longo prazo quero correr em 1h22min. E depois criamos novas metas.

Como tem sido esse período difícil que vivemos?

Durante a pandemia a gente teve que se reinventar muito, não só como corredor amador, mas também como profissional e empresa. Nós tivemos que nos reinventar para manter o atendimento, manter qualidade nos treinos e manter pessoal motivado durante esse período difícil. Isso fez a gente correr atrás de novos recursos e buscar ferramentas para conseguir dar suporte aos alunos. A frase foi: ‘Um momento de se reinventar’. Mas estamos juntos passando por essa, superando e acredito que vamos sair mais fortes, por que estamos frequentemente aprendendo coisas novas e o momento nos exige muito isso.

Como a assessoria e Sisrun se encaixam nesta rotina?

O Sisrun apareceu quando a pandemia começou a estourar, mas antes de chegar no Brasil. Fomos atrás do Sisrun para poder manter uma boa qualidade e ter o suporte necessário. Durante todo esse período foram nossos parceiros, indispensáveis para que a gente conseguisse dar um suporte melhor para os alunos. Essa foi uma das ferramentas que nos permitiu durante a pandemia continuar crescendo como empresa.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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