Comissária de bordo aposentada, Andréa Rothfeld é atleta da Valverde Team, no Rio de Janeiro. Aos 53 anos desfruta a corrida com experiência de quem já correu algumas maratonas e muitas meias. Hoje, a prioridade é divertir-se com treinos e provas. Confira!

IMG_9549“Comecei a correr em 1990. Era comissária de bordo e isso me deixava vários dias longe de casa. Como sempre fui uma pessoa muito ativa, vi que um par de tênis me bastaria para unir o útil, conhecer as cidades em que pernoitava, ao agradável, a atividade física. Até porque naquela época não haviam tantas academias de ginástica e nem se falava em aulas avulsas.

E minha evolução foi rápida, porque dependendo de quão interessante e bela era a cidade, minhas corridas levavam bastante tempo! Às vezes até duas horas correndo. A paisagem bonita e a curiosidade de ver o que teria mais pela frente superavam qualquer cansaço.

Atualmente treino com a Valverde e recebo todos meus treinos através do SisRUN, que é ótimo, supercompleto e fácil de acessar. Nele tenho resultados de testes, mensagens encaminhadas pelo treinador, medidas… Enfim, ele é uma ferramenta que se tornou muito importante na no meu contexto de corrida.

Já corri umas dez maratonas, uma delas em Nova York. Foi bem marcante por dois motivos: meu melhor tempo na distância e por que foi em 2001, ano em que as Torres Gêmeas foram derrubadas. Até um dia antes não tínhamos absoluta certeza se ela ia se realizar, mas graças a Deus saiu, cercada de um esquema de segurança fortíssimo. Foi muito emocionante porque várias pessoas que iriam correr a prova acabaram morrendo e para prestar uma homenagem a estas pessoas, seus familiares ou amigos correram no lugar deles vestindo camisetas com a sua foto.

Atualmente tenho preferido meias maratonas e provas de 5K, para as quais pretendo intensificar meus treinos e obter melhores tempos. Como sou aposentada e meu marido sempre foi um grande incentivador, não encontro dificuldades para treinar Atualmente meu foco é voltado totalmente para a corrida. Ela é o meu parque de diversões”.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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