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Véspera da minha segunda MARATONA, em Sorocaba. Pensei que ficaria ansiosa como nas outras corridas, mas não fiquei. Foi tudo perfeito. A tranquilidade me pegou de jeito. E graças a Deus não me deixou.
Tentei melhorar algumas coisas em relação à minha primeira MARATONA
. Procurei me hidratar e me alimentar melhor. Descansar bem. Consegui cumprir o que planejou. A viagem também ajudou, o hotel em que me hospedei, o lugar, os amigos…

No dia da prova cheguei no local de largada às 5h45. A tempo de alongar e orar para que tudo corresse bem. Aí chega o momento da largada, aquela contagem regressiva e a adrenalina vai lá em cima. Comecei a pular, levantei os braços e gritei. Tocou a corneta e começamos a correr. A chuva apareceu já na largada e o clima para a prova ficou excelente.

Um clima excelente para um percurso desafiador. Tão desafiador que fez muita gente desistir de se inscrever e também durante a prova. As duas voltas no percurso mexeu com o psicológico dos atletas. A descida de 500 metros e logo depois a subida de um quilômetro…

Adotei como estratégia dividir a prova em duas partes. A primeira volta para conhecer o percurso. Fiz os 21K mantendo o meu pace de 5min28. No Km 25 comecei a me hidratar e me alimentar: água, gel, sal… Senti o corpo pesar e resolvi diminuir o ritmo. E foi na hora certa, por que o sol começou a dar as caras e a chuva foi embora.

No km 38, que foi o pico de uma subida, passei na barraca peguei Coca-Cola. Nesse momento, dois corredores jogaram gelo na minha coxa. Pulei de susto, mas entendi que aquilo poderia ajudar minha musculatura.

E assim foi. No km 39 senti meu corpo reagir mais rápido. Comecei a pegar meu ritmo novamente e no km 41 passei seis corredoras que estavam andando com muita dor e caimbras. De repente escuto o locutor na chegada. Gritei bem alto ‘eu consegui’ e comecei a chorar. Festejei com minha amiga Maura, agradeci a Deus e cumprimentei meu treinador, o Alemão.

Quando tudo já parecia ter terminado vem a Maura e diz: ‘amiga, você pegou pódio, vai ver seu tempo’. Que emoção! Meu primeiro troféu de MARATONISTA!

Nessa prova aprendi muito. Que ser MARATONISTA requer paciência e sabedoria para recuar quando necessário e avançar na hora certa.

Que ser MARATONISTA exige preparo físico e preparo psicológico na mesma medida.

Ser MARATONISTA é se alimentar bem, dormir cedo e ser feliz.

Eu não acredito no que muitos falam. Que MARATONA é para os fortes. MARATONA é para quem acredita e quer. Na minha primeira MARATONA errei muito. Na segunda acertei muito mais. Já penso nas metas que vou traçar para a terceira. Nos sonhos e objetivos que vou alcançar na quarta.

Acredite em você; Procure profissionais capacitados para te ajudar e te orientar.
O resultado vem!”

Célia Regina é atleta da MLF Assessoria Esportiva

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Célia Regina e o terceiro lugar no pódio

 

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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