
Tarcísio Araújo Gomes Filho, 38 anos, é oficial da Marinha Mercante e desde outubro de 2023 treina com a Carbono Assessoria Esportiva em Curitiba, onde mora. A atividade física esteve presente em toda a sua formação, mas… Confira!
´´Foi durante o Ensino Médio, no CEFET em Fortaleza-CE, que tomei gosto pela corrida. Procurava correr 12 minutos com amigos em volta da pista de atletismo. Depois, arriscávamos alguns saltos em altura, mas era tudo muito improvisado, sem orientação profissional. Lá, um professor marcou muito a minha trajetória e a dos meus três amigos: o professor Iran Gomes. Treinávamos musculação com ele, e sua atenção e incentivo nos motivavam a estudar mais e a nos prepararmos para concursos militares, como o CFO (Curso de Formação de Oficiais) do Corpo de Bombeiros, que exigia uma preparação física intensa.
Ingressei na EFOMM (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante) e depois que formei não pratiquei mais atividade física. Em abril de 2022, vivi um momento de choque ao ver uma foto de despedida com um amigo. Eu estava pesando 114 quilos e meu rosto estava completamente inchado e aquilo me despertou. Não queria permanecer daquela forma e busquei ajuda de uma amiga nutricionista, Paula Santos. Melhorei minha alimentação e passei a beber bastante água, hábitos que não tinha. Em um ano, perdi 17 quilos.
Em outubro de 2023, após o término de um relacionamento, reencontrei o prazer pela corrida. Imediatamente, procurei uma assessoria. Pesquisei bastante e escolhi a Carbono, pois me identifiquei com o pessoal e me interessei pelos treinos de corrida de montanha. Meu primeiro treino foi em 1 de dezembro de 2023, depois de 13 anos de sedentarismo.
A corrida foi um santo remédio para mim, sendo extremamente terapêutica em um dos momentos mais difíceis da minha vida. Além de me ajudar emocionalmente, melhorou minha disposição física, mental e espiritual. Minha autoestima também mudou.
Comecei a correr com os recursos que tinha e aos poucos fui investindo em equipamentos: um tênis melhor, um relógio melhor… E assim tem sido. Hoje, a corrida já faz parte da minha vida de um jeito que, se passo um tempo sem correr, já me sinto mal, como se algo estivesse faltando. Como dizem ´uma pessoa endorfinada não quer guerra com ninguém!´
Desde a volta à corrida, foram três meias-maratonas e a melhor delas foi a segunda, no Rio de Janeiro. Exatamente quando segui direitinho a planilha de treinos do professor Carlos Eduardo. Fui para a prova com o objetivo de fazer abaixo de 2h15min e consegui! Finalizei em 2h07min, sem lesões e sem tanto sofrimento.
Já me acenturei em duas provas de montanha: a Discover Trail Witmarsun (8 km) e a Discover Trail Marumbi (11 km), ambas no ano passado. Foram desafiadoras pelo ganho de altitude, mas apaixonantes! Nada supera esse contato tão próximo com a natureza.
O próximo desafio é em 22 de março, quando vou conhecer a Floresta da Tijuca da melhor forma possível: correndo os 13 km da WTR (World Trail Races). Em maio, vem a quarta meia maratona, dessa vez no Parque Nacional do Iguaçu, em meio às exuberantes Cataratas!
Para os próximos meses os objetivos são perder peso, reduzir o percentual de gordura e melhorar a performance para ser sub2h em uma meia maratona. Após atingir essas metas, quero iniciar a preparação para, em 2026, correr minha primeira maratona. Ainda não sei onde será, mas ao longo da vida quero completar a mandala das Six Majors. Quem sabe minha estreia já seja em uma maratona internacional? A longo prazo, que melhorar meu desempenho até ser sub4h na maratona.
Estar em uma assessoria como a Carbono, tem dois grandes aspectos que considero essenciais. O primeiro é que graças à orientação dos treinadores, nunca me lesionei. Para quem começou a correr nas condições em que eu estava, isso mostra a qualidade do trabalho da assessoria; o outro é que treinar em equipe é maravilhoso! As relações que criamos são fundamentais para nossa motivação. Não fomos feitos para viver isolados. Às vezes, incentivamos um colega. Outras vezes, somos nós que recebemos aquele apoio renovador. Isso transforma a corrida em algo muito mais especial.
Em relação ao incentivo mútuo, gostaria de compartilhar algumas coisas: nunca esquecerei a primeira vez que subi uma montanha! Que sensação incrível! Fiz caminhando, claro! Quando contei ao professor Carlos o tempo que levei para subir e descer o Morro Tucum e ele me disse que os alunos da Carbono subiam aquilo correndo, fiquei boquiaberto (risos). Meu condicionamento ainda não era bom, mas aquilo me desafiou!
Não me vejo mais sem a corrida. Ela impacta diretamente no meu bem-estar. Quero correr a vida inteira e, no futuro, incentivar os mais jovens iniciantes. Olhando para trás, fico emocionado. Só posso agradecer a Deus pela saúde, pelos recursos que pude conquistar e pela minha assessoria, que me acolheu como uma família e me ajuda a alcançar meus objetivos com segurança.
Muito obrigado, de coração, por me fazer reviver tudo isso e compartilhar minha trajetória. Que Deus continue abençoando essa família Carbono! Vamos seguir promovendo qualidade de vida para quem está ao nosso redor.“