Guilhermina Araújo no Rio: enfim maratonista!

  • Paulo Prudente
  • 26/06/2025
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A advogada Guilhermina Araújo, 30 anos, tinha 10 meia-maratonas na bagagem quando decidiu se inscrever na Maratona do Rio. Atleta da Runners Rio há três anos, ela curte o momento e já pensa nos próximos passos rumo a outros 42K. Confira!

´´Comecei a correr em maio de 2021 e o que me motivo inicialmente foi o fato de querer emagrecer, até porque a minha jornada no cuidado com a minha saúde começou na pandemia. Ficamos em lockdown sem poder sair de casa e me recordo que estava com a autoestima muito baixa. Estava no último ano da faculdade e ainda veio uma pandemia para piorar a minha saúde mental.

E foi nesse período, mesmo em casa trancada, que comprei alguns elásticos, colchonete e caneleira para começar a me exercitar. Quando começamos a sair de novo, precisávamos nos exercitar, e de máscara fui pro crossfit. Fiquei lá por pouco mais de um ano. Mas eu queria emagrecer e comecei a correr para conseguir. Era maio de 2021.

E agora, quatro anos depois, acabo de correr minha primeira maratona. E já posso afirmar que terão outras! Pelo menos mais uma (risos). Até porque acabei ficando doente nos dias que antecederam a prova e de certa forma, apesar de toda resiliência e força pra fazer a prova, poderia ter sido melhor se a saúde estivesse 100%. Digo melhor em relação a performance.

Já tive muitas provas marcantes, mas uma que marcou muito foi a minha primeira prova de 10km, que fiz em agosto de 2022, quando meu esposo descobriu uma doença autoimune. Ele me pediu para ir e não deixar de correr. Foi bem difícil porque ele sempre esteve presente em todas as minhas provas me apoiando. Outra foi minha primeira meia, quando fiquei em puro êxtase ao correr em menos de duas horas.

Os treinos específicos para a maratona começaram em janeiro desse ano, mas eu já tinha feito 10 provas de 21km nos anos anteriores. A jornada foi intensa e muita coisa aconteceu. Virei o pé em março em uma corrida trail e isso fez com que eu ficasse uns treinos atrasada. Houve dores e dias em que o corpo quis falhar. Então foi intenso o ciclo, mas foi extremamente gratificante e feliz. Correr uma maratona e cruzar sua linha de chegada traz uma sensação de superação e de dever cumprido. E acho que principalmente de que sou capaz de qualquer coisa.

É preciso falar da Runners Rio, que entrou nesse processo em março de 2022, quando decidi fazer a minha primeira meia maratona. Fui muito bem acolhida e eles sempre acreditaram no meu potencial de evolução, acho que até mais do que eu mesma. A Isabella e o Aldo sempre me apoiaram nas minhas escolhas e também sempre foram muito realistas sobre se eu deveria ou não me desafiar de verdade.

Na época do boom da corrida, se eu fosse pela minha cabeça teria feito os 42km no ano passado, mas eles me falaram que o ideal era eu ter mais experiência nos 21km, porque um ciclo de maratona não seria fácil. E de fato não é! Eu escutei e percebi que eles estavam corretos. Eles são peças fundamentais na evolução que tenho tido na corrida desde que comecei a treinar com eles. Ter pessoas que te apoiam e te falam a verdade mesmo quando dói é primordial. Aliás, no domingo ao chegar na tenda da assessoria foi só gritaria da Isabella e do Aldo por eu ter conseguido completar. Eu tinha me tornado maratonista! Vê-los felizes pela minha conquista não tem preço. Eles se tornaram de certa forma uma família pra mim, até porque eles me apoiam e me dão puxam de orelha quando necessário.“

1 comment on “Guilhermina Araújo no Rio: enfim maratonista!

  1. Sou tia/irmã/amiga da Guilhermina. A acompanho, de perto, nessa jornada. O que posso dizer é que, esse resultado veio pra coroar o esforço, disciplina, resiliência, coragem e autoconhecimento que ela tem. Corre, Guilhermina que a linha de chegada sempre será só um degrau e nunca o final. Seu potencial é infinito!

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