Margareth Mazza Braga tem 52 anos e está em busca de uma marca pra lá de desafiadora: uma ultra de 100 quilômetros. Em Vila Velha, onde treina com a Ative e estuda Educação Física, vai evoluindo. Onde ela vai chegar? Bem, parece que onde ela quiser chegar. Confira!

´´Comecei a correr em 2016, convidada por uma amiga. Na época mal consegui correr 5km. Aos poucos, com treinos específicos, fui progredindo com treinos específicos. Com o tempo meus objetivos foram crescendo, na medida que os treinos iam fluindo e eu ia melhorando o desempenho. Depois passei a praticar corrida de montanha em distâncias menores. Fui aumentando a distância e hoje já tenho duas maratonas e duas ultras.

Recentemente fiz o Desafio da Maratona do Rio de Janeiro, uma prova adicionada aos meus objetivos com curto espaço de tempo para preparo. Mas não havia dúvida de que conseguiria, pois faço parte de uma equipe extraordinária que é a Ative. Assessoria que é mais que um grupo de pessoas que treinam. É uma família com pessoas que se apoiam e torcem umas pelas outras.

Nosso treinador, o Tiago, é um cara extremamente sério, profissional. A equipe montada por ele é fundamental para o sucesso dos alunos. Concluir o Desafio foi algo surreal. Treinos pesados, mas muito bem desenvolvidos, me ajudaram a me preparar. Tive momentos em que desacreditei de mim mesma por causa de problemas particulares, pessoais e até mesmo emocionais. Aí a equipe foi 100% , me apoiando e não me deixando desistir. Estou na Ative desde 2017 e com ela fui dos 5K à ultranmaratona.

A corrida é o escape da minha doença, a compulsão alimentar. Hoje consigo facilmente tocar a rotina de alimentação saudável com atividade física. Com certeza, sem a corrida não sou a mesma pessoa, por que o meu corpo e a minha mente dependem desses hábitos.

Hoje meu sonho é realizar uma ultra de 100 quilômetros e trabalhar na área de Educação Física, que estou cursando e logo vou me formar.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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