O estudante Eduardo Castella, 18 anos, tem uma vida inteira de corridas pela frente, mas preferiu não perder tempo. Atleta da Runners Rio, com quem treina desde agosto passado, já vai experimentar, em junho, na Cidade Maravilhosa, a sensação de correr uma meia maratona. Confira!

´´Comecei a correr, de início, para ganhar condicionamento no jiu-jitsu, que sempre foi meu esporte principal. Após algum tempo, sem compromisso algum com a corrida, decidi de vez tentar melhorar no esporte e procurar uma assessoria. Saí do jiu-jitsu e passei a focar na corrida.

No início foi bem complicado. Correr 2km consecutivos era quase uma morte (risos). Mesmo sendo atleta, senti uma grande dificuldade em me adaptar. Mas depois de um certo período correndo, comecei a perceber meu corpo, como ele reagia na hora da atividade para conseguir extrair o máximo dele nos treinos. Acredito que a evolução tem sido boa e gradativa.

Ainda sou jovem, mas as responsabilidades começam a surgir e conciliar a corrida com fortalecimento e estudos tem sido um grande quebra-cabeça. Mas sou movido pelos grandes desafios…

Recentemente me fiz a seguinte pergunta: para alguém que corre há apenas quatro meses, qual seria a distância máxima a correr sem risco de se machucar? Bem, alinhado à ajuda profissional da Runners Rio, foi possível traçar uma linha até a tão esperada meia maratona, que vou correr no Rio, em junho.

Hoje vejo a corrida não só pelo lado da saúde, mas também como um grande refúgio. Quando entrego meu 100% no treino, gabarito a planilha ou até mesmo consigo acordar bem cedo pra treinar enquanto outras pessoas estão dormindo, sinto um prazer indescritível, uma sensação de superação que até uns meses atrás estava sendo aquele sentimento de morte.

Comecei a treinar corrida no final de agosto de 2021, praticamente no “fim” da pandemia. Mas acredito que, no que diz respeito ao distanciamento, uso de máscaras e outras limitações, a pandemia foi para alguns uma jornada nem solitária.

Agora o plano é estar sempre feliz e independente do resultado saber que dei o meu melhor. Isso não implica dizer que estou satisfeito. Se meu tempo na meia for de 2h, estarei muito feliz, porém insatisfeito com o resultado, buscando sempre melhorar.“

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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