*por Fernanda Miranda

“Trabalho oito horas por dia em uma clínica de estética e duas vezes por semana, depois do expediente, sou monitora dos atletas kids da Equipe Street Runners. Me sinto muito honrada em fazer parte, como atleta e monitora, deste projeto social coordenado por nosso querido Cafu (Edinilson Cardoso).

fernanda miranda1Desde criança sou apaixonada por esporte. Sou lutadora de artes marciais e já me sagrei bicampeã brasileira e internacional de Boxe Chinês. E foi através das artes marciais – judô, kung fu e boxe chinês – que a corrida de rua cruzou o meu caminho. Comecei a correr em 2015 para ganhar mais resistência nas lutas. Lembro que o meu treinador de boxe chinês me arrastava pelos braços e que muitas vezes eu chorava, por que odiava correr!

Com o tempo a corrida de rua virou minha paixão. Em 2015 participei da minha primeira prova aqui em São Francisco do Sul e fui vice-campeã geral. Ali eu tomei gosto pela corrida e nunca mais parei! Sempre fui muito competitiva e nunca fui em uma prova para perder.

Em 2016 minha visão do mundo das competições mudou totalmente. Ali nascia uma nova Fernanda, nascia uma nova atleta e uma nova mulher… Subir ao pódio já não era mais tão emocionante quanto correr pelo próximo, quanto ser solidário ou quanto espalhar amor! ‘No dia em que você correr pelo Projeto Pernas Solidárias sua vida mudará para sempre!’ Foi exatamente essa frase que eu escutei e  foi exatamente nesse dia que minha vida mudou!

fernanda miranda2O Projeto Pernas Solidárias mudou a minha vida! Hoje eu já não corro mais por mim, mas sim por eles. Mas não sou eu quem os empurra! São eles quem me puxam! Ser coordenadora do Projeto Pernas Solidárias em São Francisco do Sul foi como nascer de novo, com novas metas, novos objetivos e novos sonhos…

Dificuldades? Tive e tenho muitas, mas ao meu lado sempre tenho os melhores. Sou grata a Deus pelo dom da vida e pela saúde, grata aos amigos por toda história que construí e continuo construindo junto com a família maravilhosa Street Runners Brasil e Projeto Pernas Solidárias.  Sem eles nada seria possível. Com eles aprendi que gratidão é a palavra. E que solidariedade é o amor em movimento!”

 

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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