Atleta da Max Trainer no Rio de Janeiro, a psicoterapeuta Danielle Hibner Freitas, de 37 anos, subiu mais um degrau na sua evolução como corredora. Aliás, um degrau não, uma enorme ladeira: os 12Km de subida na Corrida do Cristo Redentor. O sonho agora? Advinha!

“Comecei a namorar a corrida em 2018 através de uma colega de trabalho que mudou completamente seu estilo de vida depois de começar a correr. Ela ficou mais animada, melhorou profissionalmente e isso me chamou atenção.

Participei de umas corridas de forma descompromissada e fiz algumas amizades. Nós treinávamos juntas no Maracanã, mas de uma forma bem iniciante mesmo. Até cheguei a treinar com planilha, mas pelo whatsapp. Era complicado, eu errava o treino do dia e não me comprometia com o fortalecimento muscular. Fazia 5k com muito esforço. Mas hoje eu vivo algo bem diferente.

Nesse período, eu estava investindo em alguns cursos para minha capacitação profissional, além das demandas mais prioritárias para mim que é a minha família, a educação dos meus filhos, etc. E a agenda começou a não bater. Mas acho que essa era uma historinha que eu contava para mim mesmo.

Sou psicoterapeuta e durante a pandemia meus atendimentos aumentaram muito e eu precisava me equilibrar para estar bem comigo mesma e poder ajudar meus pacientes e clientes.

Eu quis fazer a Travessia Petrópolis x Teresópolis com meu marido, por que estar conectada com a natureza é algo que me estabiliza. Entendi que precisava me preparar para isso. A travessia não saiu, mas sou grata por essa possibilidade que me levou a equipe que estou hoje.

Eu vi a Max Trainer com uma galera fazendo funcional numa pracinha perto da minha casa. Observei alguns treinos e dei um passo à frente. Foi quando encontrei o Max (Maxwel Menezes, treinador), um profissional preparado, dedicado, experiente, que sempre sugeria metas de evolução pessoal e em equipe. Me encontrei!

Comecei em janeiro com o funcional, pedi auxílio na academia, planilha de treinos e quando me deparei com o aplicativo utilizado para as planilhas ficou tudo mais fácil.

Hoje a corrida é um excelente combustível para mim, mas eu funciono melhor com orientação. O esporte não é a minha especialidade e o meu motivo de vida, então ter um profissional que facilita a minha vida é fundamental.

Os treinos são importantes, fazem parte do dia a dia e o aplicativo que é utilizado para os treinos é sincronizado com meu relógio. Não é uma maravilha? Posso pontuar meu feedback do treino, recebo a orientação do treinador e fica tudo registrado. Eu nunca me sinto sozinha nos treinos individuais. 

Hoje tenho um encontro comigo mesma todos os dias quando reservo na agenda o tempo dos meus treinos. Não tenho peso na consciência ao falar para meus pacientes: “Olha esse horário não posso te atender, já está reservado!” 

Fiz a Corrida do Cristo esse ano pela primeira vez! Foram 12k de subida e no dia seguinte eu estava bem! Sem lesão! Isso não é ótimo?

Meu humor, meu fôlego, o exemplo que deixo aos meus filhos da importância de se cuidar, de ter um tempo diário para cuidar da saúde, alimentação… São importantes para mim e para eles também.

Hoje tenho planos que envolvem colocar a meia maratona na minha história. Quem sabe uma São Silvestre? A longo prazo, quem sabe ir à lua correndo… Será que dá? Acima de tudo, para mim é importante essa superação diária de melhorar a técnica da corrida, de estar bem de saúde mental e física e contribuir para uma vida mais saudável daqueles que estão ao meu redor”.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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