Professora e pedagoga, Náysa Taboada, 42 anos, é conhecida em Guarapari-ES pelos treinos e provas de corrida que faz junto com o marido Ronaldo. Neste mês de junho completa oito anos de corrida, tempo que está na Assessoria TeamFr, do treinador Felipe Rocha. Confira!

A paixão por correr começou exatamente no meu primeiro treino. Fui a convite de uma colega da academia. Comentei com meu marido sobre o convite e a possibilidade de integrarmos um grupo que iria retornar às atividades de corrida. Fomos ao primeiro dia de treino e não saímos mais. No início achei que nunca passaria dos 5km, pois essa era a minha meta inicial, haja visto que começamos com treinos intercalando trotes e caminhadas.  De lá pra cá os desafios pessoais foram aumentando.

Em julho de 2012 corri meus primeiros 5km e fiz minha primeira corrida de rua, em Vitória-ES. Quase morri! (risos) Larguei naquela afobação de iniciante e quando vi a placa de 1km quase não acreditei que já estava ‘morta’. E ainda faltavam 4km! No mesmo ano consegui realizar uma prova de 10km.

Em setembro de 2013 fiz a tradicional ‘Dez Milhas Garoto’, que foi uma sensação incrível. Um mês depois corri minha primeira meia maratona (outubro). Nos anos seguintes o trabalho com o meu treinador visava a baixar os tempos das provas e aperfeiçoar meu ritmo e desenvolvimento nos treinos. 

Em 2014 subi ao pódio pela primeira vez, nos 10K da Corrida do ENAF, em Guarapari. Foi super bacana estar entre as melhores na minha categoria.  

Em 2015 fui para o meu grande desafio até então. Os 30km do Desafio da Promessa, que liga as cidades de Guarapari e Vila Velha-ES. Fui acompanhada do meu treinador Felipe Rocha, que me deu segurança e confiança para que eu concluísse bem a corrida. E assim aconteceu. Cheguei sem a presença dele, mas muito feliz ao concluir e passar por mais uma superação pessoal.

Fechei 2015 correndo com meu marido a Corrida de São Silvestre. Uma das provas mais emocionantes de que já participamos. Sensacional!
Em 2016 lançamos a nossa rede social, @maridoemaridacorredorES (essa é uma outra história), que foi uma sugestão dos amigos de corrida e vem crescendo a cada dia. Marido corre desde o início comigo e na equipe, sua evolução e desafios sempre iniciaram bem antes dos meus. Ele é mais corajoso e maluquinho! (risos)

Por falar em maluquices, por que correr uma maratona? Coisa de doido. Poque eu iria fazer esse sacrifício comigo mesma? O Marido já havia completado a dele em 2015, bem como Ultramaratonas. Mas eu era mais resistente a essas distâncias mais longas….

Até que em 2017 resolvi que queria ser uma maratonista! Realizei no Rio minha primeira maratona e fique mega feliz com meu resultado. Em 2018 fizemos nossa primeira prova no exterior, a Maratona de Orlando, que só quem já fez, sabe a emoção que é curtir aquele momento. Em 2019 fiz minha primeira ultra. Foram 52km de muita paz, tranquilidade e emoção na chegada.

Para este ano, os planos eram correr minha quarta maratona, mas estamos em meio essa pandemia e não sabemos como tudo vai ser daqui pra frente.  O que sabemos é que a corrida virou uma rotina na nossa vida. Uma válvula de escape no estresse do dia-a-dia, um momento de estar em paz, se divertir, se superar e querer ir mais longe. Entre treinos de tiros, progressivos, longas distâncias e treinos de ritmo, leves e moderados, vamos seguindo fielmente o que nosso treinador planeja para nós, sempre com muita segurança e responsabilidade.

Se ainda temos planos? Sim… ao menos realizar por ano uma prova fora de nosso estado ou país e também uma maratona ou ultra.

Temos muito o que agradecer ao nosso treinador, pela assessoria nas planilhas, pelos feedbacks semanais no Sisrun e pelo acompanhamento, fundamental em nossos treinos, principalmente nesse período de isolamento social. A assessoria e o aplicativo já fazem parte da nossa rotina diária. Curtimos demais levar a vida nesse ritmo de alegria, velocidade e superação.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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