Empreendedora de moda fitness e representante comercial, Flávia Paes começou a correr em 2012 graças ao programa de qualidade de vida da empresa em que trabalhava. Moradora da Belo Horizonte e atleta da CBH Runners, ela está treinando para a Maratona do Rio. Aliás, as maratonas… Confira!

“A empresa em que eu trabalhava na época possuía um programa de qualidade de vida, em que apoiava a corrida de rua através de um convênio com uma assessoria esportiva. Pagávamos um valor irrisório para participar. Eu era fumante e sedentária, daquelas que pagava academia e aparecia raramente.

Mas havia uma turma no trabalho que participava do projeto e era super empolgada. Viajavam para correr, marcavam resenha, faziam uniforme e conversavam sobre o assunto sempre que estavam juntos. Eu ficava olhando e achando engraçado. Até que um dia resolvi aceitar o convite de um deles para participar.

Cheguei no décimo primeiro dia após parar de fumar dizendo que jamais toparia acordar cedo nos finais de semana para correr, principalmente participar de alguma prova. Não conseguia entender como as pessoas pagavam para correr domingo pela manhã (risos). Até que, de repente, consegui correr um, dois, três quilômetros. E fui me surpreendendo com algo que jamais achei que pudesse conseguir. Fui me superando a cada semana até que o bichinho da corrida me picou e nunca mais parei.

Desde então participei de inúmeras provas de 10 e 21K. Não faço ideia de quantas. Em 2016 fiz minha primeira maratona, na cidade de Porto Alegre. Foi quando senti uma das melhores emoções da vida. Em 2017 voltei a cruzar a linha de chegada de uma maratona, na cidade de Punta del Este no Uruguai. Em 2018 treinei para a Maratona do Rio, mas uma pancreatite me tirou da prova 20 dias antes.

Neste momento estou no meio dos os treinos para a Maratona do Rio deste ano. Mas a longo prazo ainda não fiz planos, mas sonho correr uma major. É nas maratonas que mais me realizo. Até por que não tenho dificuldades em conciliar os treinos com as outras áreas da minha vida. Não consigo imaginar a minha rotina sem a corrida, então, ela é tratada com a devida importância. Não deixo de correr para comparecer a evento sociais, por exemplo, quando estou treinando para uma prova. A corrida atuou na minha vida aumentando a minha autoestima e consequentemente refletindo no meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Hoje eu treino com a CBH Runners, mas conheci o meu treinador em outra assessoria. Eu o admirava pelo amor que tem pelo esporte e este amor faz com que o acompanhamento do aluno seja algo natural, espontâneo, divertido e, claro, muito motivador. Quando ele decidiu abrir sua própria assessoria, resolvi segui-lo. A assessoria esportiva tem um valor crucial para o desenvolvimento de qualquer corredor. As planilhas são preparadas cuidadosamente para cada pessoa levando em consideração suas particularidades. Além é claro, a parte social, que não abro mão.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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