Movida a desafios! Assim tem sido a vida da compradora de peças automotivas Erika Cristina da Costa desde que conheceu a corrida, em 2014. O primeiro desafio foi controlar a vontade de treinar, que de cara rendeu-lhe uma lesão. Foram três anos preparando a volta! Hoje, aos 37 anos, Érika, atleta da Masella Assessoria-SP, coleciona metas batidas e sonhos por realizar. Confira!


“Comecei a correr em 2014, mas acabei me lesionando em menos de três meses. Eu exagerava nos treinos. Era muito volume, muita velocidade, falta de fortalecimento muscular e falta de alongamento. Nesse período participei de três corridas, a última delas foi a que me fez começar a correr, a Volta da Penha, no bairro em que nasci.

Lesionada, precisei abandonar a corrida para me cuidar. Tratei as lesões e depois fiz pilates durante dois anos.  Pedalava um pouco também. Estava preparando meu corpo para a corrida.

O ano de 2017 foi um marco. Foi quando comecei a correr de verdade. Passei a frequentar o Parque Ceret duas vezes na semana. No início, eram caminhadas, que passaram a ser trotes. Três meses depois estava correndo novamente.  Então procurei a Masella Assessoria Esportiva para me ajudar no ‘projeto de longo prazo’, que é o de correr para sempre. Eu já tinha até uma prova em vista, em junho, na cidade onde passava minhas férias, Piracaia-SP.

Começamos com treinos, digamos, tranquilos, que foram evoluindo aos poucos, sem pressa, pensando no longo prazo. Pedi isso aos treinadores, afinal não queria cometer o mesmo erro de 2014.  Treinava três vezes na semana e antes dos treinos fazia os educativos de corrida. Também havia os treinos de fortalecimento muscular específico para corrida. Aos poucos fomos intensificando os treinos… E na tal prova em Piracaia, correndo sem qualquer pretensão, cruzei a linha de chegada sem saber que era a primeira colocada. Estava de fone de ouvido e não ouvi o locutor. Foi meu primeiro troféu, com direito a recorde pessoal nos 5K.

Continuei 2017 priorizando as corridas de 5K. Mas corri 10K e, na São Silvestre corri 15K pela primeira vez.  Corri a pedido do meu pai, que ia participar pela primeira vez de uma prova. Era o sonho dele! Corremos eu, ele e meu marido. Cada um no seu ritmo. O nosso encontro no fim da prova foi algo surreal.

Em 2018 o plano era correr os 21k no Rio de Janeiro, em junho. E eu me apaixonei pela distância. Em julho participei de uma prova de 5K na Vila Maria. Venci a prova e o prêmio era uma viagem completa para correr a Meia Maratona de Lisboa, em outubro. Foi sensacional! Nesse momento a corrida já era uma parte dominante da minha vida. Eu passava o dia todo pensando no treino e quando não era dia de treinar eu ficava chateada. Foram 19 provas, correndo sempre com o objetivo de baixar meu tempo. Com isso vieram 10 troféus, entre eles os primeiros de nos 10 e nos 21K.

Em 2019 mais planos de baixar meus tempos. Nos 10K escolhi a Tribuna de Santos, em maio. A meta era sub40 e deu 40:08. Quase, mas mesmo assim amei! Nos 21K a meta era sub 1h30min. A prova escolhida foi a Meia de Porto Alegre em junho. Foi sensacional bater a meta!

Depois de concluir um objetivo a gente já pula pra outro… então escolhemos os 15k da Sargento Gonzaguinha, em dezembro. Junto com a Masella Assessoria, fizemos uma brincadeira pra arrecadar fundos para a Campanha ‘Natal de amor’.  O objetivo era adivinhar meu tempo. A meta era correr abaixo de uma hora, mas não deu. Mas a melhor parte é o processo e a experiência foi incrível. Fechei 2019 com 19 provas, 13 troféus e algumas medalhas especiais.

Chegou 2020 e com ele muitos projetos… poucas provas e muito treino. A parte das poucas provas está sendo seguida à risca, infelizmente! Os treinos? Estamos seguindo da melhor maneira possível, mantendo a regularidade. A Masella Assessoria tem ajudado muito com os treinos online e minha planilha no Sisrun continua a todo vapor. A maior motivação é meu plano a longo prazo, que é o de correr para sempre!

Mas e a saudade de correr com os amigos? Daquele trote paquera, daquele sprint final na prova, de correr na chuva, dos tiros na pista… Ah, saudades né minha filha? Hoje, corro junto com meu marido e faço parte do grupo ‘Até minha vó faz’, que visa a incentivar as pessoas a praticar esportes.

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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