Estamos a alguns dias da emblemática Corrida de São Silvestre. Uma prova que tem significados diferentes para os diferentes tipos de corredores. Fato é que se você corre, você precisa um dia correr a São Silvestre! A professora curitibana Olinda Soares, atleta da Carbono Assessoria Esportiva, pela segunda vez vai correr pelas ruas de São Paulo no último dia do ano. Ela fez questão de escrever uma crônica saborosa nos dias que antecedem a prova. Confira!

“A menos de um mês da badalada Corrida Internacional de São Silvestre, alguns sentimentos tomam conta de mim. Não sou uma novata na corrida, mas é preciso confessar que estou explodindo por dentro. Alegria, serenidade, empolgação, otimismo, confiança, gratidão… tudo misturado e provocando muita ansiedade.

Vou para a minha segunda São Silvestre. Pela segunda vez escolhi estar no último dia do ano confraternizando com gente do mundo inteiro que compartilha comigo o prazer de correr e de estar na maior corrida de rua do Brasil.

Escolhi a corrida como atividade física não para buscar o melhor pace, mas para buscar saúde, consciência emocional, corporal e disposição. E foi nesta atividade que encontrei uma melhor qualidade de vida. A corrida me possibilita uma conexão, um domínio da minha própria consciência quando me concentro no meu corpo, na minha postura, na respiração, no barulho do impacto do tênis ao solo e nas batidas do meu coração. Isso produz harmonia entre meu corpo e minha mente.

Vieram intrínsecas na corrida, em especial a de São Silvestre, as amizades. O encontro na Avenida Paulista já está marcado e é esperado com muito carinho e saudade. Relembro a emoção vivida na primeira SS ao encontrar os personagens que fazem desta corrida um evento único.

Desta vez o medo é um sentimento já superado, o que não deixa a prova menos emocionante. Tenho muitas metas e sonhos a serem realizados neste mundo run: corridas nacionais e internacionais quem sabe! O importante é o bem estar e o estado de plenitude que a corrida proporciona!”

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Jornalista, pai e corredor. Vê a corrida como uma ferramente para fazer a vida fazer sentido. Não se preocupa em ser rápido, nem com a chegada. O que importa é o caminho...

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